sexta-feira, 5 de junho de 2015

Varrido da História

Uma senhora sozinha. No coração, as dores e sofrimentos da vida. Há alguns anos já havia perdido o marido. Há não muito tempo, havia perdido o filho. O único filho. Sozinha enfrenta a vida. Um medo lhe atingiu o coração. O marido e o filho estão sepultados em outra cidade. Por lá não há parentes, conhecidos ou alguém para cuidar dos túmulos. E seu grande medo é que, quando ela também fosse sepultada por lá, a família cairia no esquecimento. E, se ninguém pagasse as taxas administrativas do cemitério, seus túmulos seriam limpos e reutilizados. O nome na lápide seria apagado. Uma família no esquecimento. Varrida para sempre da história. Este era o medo. 
Lembro-me do filme O Gladiador. Para motivar seu exército na batalha, o gladiador Maximus os convida a entrar para a história: "O que fazemos em vida ecoa pela eternidade". É compreensível o medo daquela solitária senhora. O ser humano busca seu espaço, suas conquistas, constrói sua história. Arrisca-se para isto. Quer ser lembrado. Quer ecoar pela eternidade. Quem gostaria de ter sua história apagada, dissipando-se lentamente, perdendo-se a cada amanhecer? Quem gostaria de ter seus nomes arrancados das lápides e jogados no mais profundo esquecimento?
Há alguém que é mais forte do que tudo isto. É maior que este medo de ser esquecido. É maior que a morte. Afinal, com sua própria morte e ressurreição, garantiu que muita coisa vai ecoar pela eternidade. É Jesus, Deus Salvador. Garantiu não apenas a continuação, mas a transformação de nossas histórias e vidas. Não num plano espiritual, abstrato e irreal. Mas garantiu vida real e eterna no novo céu e nova terra.
Este Deus que ecoa tanto na eternidade quando na simples vida diária diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá” (João 11.25-26). Isto é maior do que qualquer esquecimento. É maior do que qualquer lápide apagada e esquecida. Com Jesus, vida eterna. Sem Jesus, desgraça eterna. Sim, a vida continua. Ecoando pela eternidade. Ou no céu, ou no inferno.
Então fica a dica: a ressurreição de Jesus garante que nossas histórias não cairão no esquecimento. Aquela senhora sofrida e solitária jamais será esquecida, nem suas dores e aflições. Deus a comprou com a morte e ressurreição de Jesus. Este amor é maior do que qualquer lápide apagada, túmulo esquecido, nome varrido da história. O que fazemos em vida ecoa pela eternidade. Numa eternidade cheia de reencontros entre cristãos.
Pastor Bruno A. Krüger Serves - CEL Cristo, Candelária-RS

terça-feira, 12 de maio de 2015

Pulando etapas

Deve ser recompensador e agradável viver uma aposentadoria feliz. Colher os frutos de uma vida inteira de trabalho. Para alguns, morar numa casa bacana, aconchegante. Poder andar num bom carro, potente, confortável. Poder viajar, desfrutar de longos dias à beira mar ou curtir um friozinho comendo foundue com um bom vinho e sem preocupação. Tudo fruto de décadas de trabalho e economias. 
 
Sabe o que tenho reparado? Que alguns jovens querem pular etapas. Já querem desfrutar das alegrias da aposentadoria. Observam com inveja os senhores que têm um carro melhor, uma casa melhor, um padrão de vida melhor. Querem isto para eles. Já querem ter o carrão top do ano. Já querem ter a melhor casa no melhor bairro. Querem ostentar algo que a vida ainda não oferece. Querem pular etapas.
 
Quem quer pular etapas precisa lembrar de algo. Os mesmos senhores do carrão e da casona já passaram necessidade. Já viveram de maneira humilde. Moraram em casa cheia de frestas que faziam arder ainda mais o inverno. Bebiam refrigerante uma vez ao ano, no natal. Carregavam seus cadernos para a escola em sacos plásticos do Açúcar União. Aprenderam mecânica na prática, com seus Corcéis, Brasílias e Fuscas. Se hoje tem uma vida confortável, é porque não viveram só na sombra.
 
Tudo tem seu tempo. Não adianta querer pular etapas. E alguns jovens, acelerados pelo consumismo, querem ter o que a vida pode lhes oferecer só daqui a uns 30 ou 40 anos. Cada passo de uma vez. Não é à toa que Deus diz: “Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião” (Eclesiastes 3.1). Há tempo de suar, trabalhar, conquistar. Há tempo de desfrutar, alegrar o coração, curtir os frutos do trabalho.
 
Não há como pular etapas, especialmente uma. Crer em Jesus, “o caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” (João 14.6). Uma vida regrada, apegadas a amuletos espirituais e seduzidas por conversas religiosas macias. Sem Jesus, toda esta parafernália espiritual é nada. Estar sem Jesus é tentar pular etapas. Estar com Jesus é ter o céu aberto. É ter neste Deus real o perdão, o consolo, a força, a esperança, a salvação.
 
Então fica a dica: não adianta tentar pular etapas. Tudo tem seu tempo. Tempo de trabalhar, suar, conquistar. Tempo de aproveitar os frutos de uma vida de trabalho. Tempo de se arrepender. Tempo de crer em Jesus como Deus. Tempo de ser transformado por este amor incondicional. Não pule etapas. Jesus. É dele que você precisa.

Pastor Bruno Serves - Candelária, RS.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Harry Potter ou a Bíblia?

Certa vez ouvi um especialista na área dizendo que seria inevitável comunicar sem interatividade. Grandes meios de comunicação precisam interagir com seu público alvo. E vice-versa. Perceba isto nos programas de rádio e televisão. Ouvintes e telespectadores enviando E-mails, Tweets, Whatsapps. Dão opiniões, comunicam algum acontecimento, fazem perguntas.
Mas é na democrática internet que tudo isto torna-se gigantesco. Os sites mais acessados são aqueles que abrem espaço para comentários e manifestações dos leitores. Interatividade. Livre. Diferentes pontos de vista, favoráveis e contras.

       Estes dias me aventurei por estes comentários interativos. Foi em uma notícia do Jornal Zero Hora a respeito da deputada estadual Liziane Bayer, que propôs o ensino no criacionismo como ciência nas escolas gaúchas. Postei minha opinião, dizendo que seria bom a sociedade voltar a falar em valores cristãos.
Fui bombardeado. Ateus manifestando-se agressivamente. Não é apenas questão de não crer. É ter ânsia quando se fala de Deus. É tornar-se agressivo quando se ouve o nome Jesus. É chamar de loucos e idiotas os que creem na criação do universo. Nas palavras deles, preferem ler Harry Potter do que a maior farsa, a Bíblia. A proposta da deputada não vai passar, até porque religião e estado são coisas diferentes. Cada um no seu quadrado.
        Mas fico pensando que é fácil ser ateu. É fácil quando a vida vai bem. Quando o emprego é feliz. Quando os filhos têm saúde. Quando nunca se passou por um hospital. Quando as idas ao cemitério são raras. É fácil ser ateu. Parece coisa moderna, científica, acadêmica, evoluída. Quero ver até onde vai o ateu. Quando seu filho estiver correndo risco de vida. Quando perder o emprego. Quando as constantes idas ao cemitério o fizer pensar no sentido da vida. Quando ele mesmo estiver entre a vida e a morte. Na cama de um hospital, à beira da morte, será que ainda vão preferir alguém que lhes fale de Harry Potter? Ou de alguém que lhes fale daquele que fingiram não existir?
       Jesus, Deus real e Salvador, avisou que assim seria: “Todos os odiarão por serem meus seguidores. Nessa época muitos vão abandonar a sua fé e vão trair e odiar uns aos outros. Então muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente. A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará; mas quem ficar firme até o fim será salvo” (Mateus 24.9-13).

       Então fica a dica: é fácil ser ateu quando a vida é tranquila. Ser ateu também é crer. Crer no vazio e no vácuo. Crer que não crê. E, na sua repulsão e aversão à cruz de Jesus, cumprem as palavras de ódio contra os cristãos. E entre Harry Potter e a Bíblia? Ainda prefiro a Bíblia, esta que revela Jesus, um Deus cheio de amor e misericórdia. Um dia será revelado quem fez a escolha correta.
Pastor Bruno A. Krüger Serves - CEL Cristo, Candelária-RS

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O ato de procrastinar

                Procrastinar. Quem nunca procrastinou? Sim! Procrastinar é a arte de deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Adiar tarefas. Deixar para depois. Em uma pesquisa, que parece não ter sido procrastinada, foi apurado que 82% dos universitários brasileiros tem o hábito de deixar para depois as tarefas, trabalhos e teses. Ah! Como é o slogan mesmo? “brasileiro deixa tudo para a última hora”. É só lembrar dos recadastramentos de títulos de eleitor, declaração de imposto de renda e até mesmo as obras públicas (se é que estas terminam).
                Procrastinar pode fazer mal à saúde. Esta é a descoberta de uma pesquisadora canadense. Pessoas que têm o hábito de deixar para depois suas atividades tem maior tendência de sofrer alguma doença cardíaca. Isto porque procrastinar causa estresse, sedentarismo pelo adiamento da realização de exercícios físicos e fortes emoções por ter que trabalhar sempre sob pressão por ter deixado tudo para a última hora.
                Procrastinar não é bom. E é por isto que Deus diz: “Escutem! Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo” (2 Coríntios 6.2). Não procrastine. Deixe-se amar por Deus hoje. Deixe-se ser tocado e transformado pelo amor de Jesus. De sol a sol, os braços de Jesus estão abertos esperando por você e sua família. Agora é o dia da salvação, do perdão, da transformação.
                A vida pode ser diferente. Erros podem ser perdoados. Tristezas podem ser consoladas. Sofrimentos podem ser suavizados. Páginas da vida podem ser reescritas. Relacionamentos podem ser reconstruídos. “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo” (2 Coríntios 5.17). Não procrastine. Hoje é o dia da salvação. Hoje é o dia da transformação. Agora é a hora de estar unido com Cristo. O amanhã pode ser tarde.
                Então fica a dica: procrastinar pode fazer mal à saúde! Estresse, preocupação, agitação, sedentarismo. Uma bomba para o coração! Não procrastine a graça e o perdão de Deus. Não deixe para depois. Não deixe para um outro dia. Pode ser tarde. Hoje é o dia da salvação. Aproveite. A vida pode ser diferente.

Pastor Bruno A. Krüger Serves - Congregação Evangélica Luterana Cristo, Candelária-RS

sábado, 21 de março de 2015

Nosso escultor maior

Imagino um escultor frente a um bloco de mármore para nele esculpir uma figura. Ele vê aquele bloco com muita naturalidade porque, ao mesmo tempo, “vê” a figura que está ali dentro. Então o que ele faz? Com cinzel e martelo ele retira do bloco aquilo que ainda cobre a imagem e surge uma obra prima. Éramos, inicialmente, um bloco de barro. O escultor maior eliminou aquilo que não seria autêntico na imagem e do pó da terra emerge a nobre figura humana, coroa da criação.
Então, éramos a imagem de Deus (Gn 2.1). Hoje, nadando contra a correnteza em águas poluídas, grudam em nossa figura impurezas, tais como “adultério, prostituição, furtos, falsos, blasfêmias (Mt 15.19); inveja, avareza, malícia, soberba (Rm 1.29ss); iras, intrigas, orgulho, tumultos (2 Co 12.20); ciúmes, discórdias, bebedeiras  (Gl 5.20); conversação torpe, chocarrices ) (Ef 5.3); desobediência aos pais, ingratidão, arrogância, sem domínio próprio (2 Tm 3.2ss) – e por aí vai...
Quando assim acontece, deformados em nossa figura original, o escultor maior retoma as ferramentas e trabalha em nós para restaurar a imagem divina, afetada pela poluição do pecado (Rm 3.23). Ele “lava a imundícia (Is 4.4), corta o ramo improdutivo (Jo15.2), corrige a quem ama (Hb 12.6), e açoita todo filho que recebe, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes de sua santidade”(Hb 12.6ss).
Este trabalho de restauração, ele o faz contínua e diariamente pela Palavra – o seu cinzel e martelo. Já havia prometido em Jeremias: “Te restaurarei a saúde e curarei as tuas chagas” (Jr 30.17). E o salmista confirma: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e da sabedoria aos simples” (Sl 19.7).  Diversos são os apelos da Palavra: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). “Chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, limpai o coração” (Tg 4.8). E na tribulação seu martelo bate forte, “sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Rm5.3,4). Mesmo batendo forte “é socorro bem presente na tribulação” (Sl 46.1), fortalecendo a alma a fim de “permanecermos firmes na fé” (At 14.22).
Eis porque o evangelista João, inspirado, exalta e resume esta obra de restauração do divino escultor, nestas maravilhosas palavras de consolo, fé e salvação: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Esculpidos e sempre restaurados, cantemos com o salmista: “Louvar-te-ei Senhor, de todo o meu coração; cantarei todas as tuas maravilhas” (Sl 9.1).

Guido Rubem Goerl - Pastor emérito da IELB.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A famosa vaquinha.

        Quem nunca fez a famosa vaquinha? Sim, aquele combinado entre amigos de dividir a conta. Todos pagam juntos. Pode ser a conta do churrasco, a conta da pizzaria, a conta da praia. A vaquinha, sinônimo de rateio, é o valor da conta dividida pelo número de amigos. Simples. Fácil. Dá certo!
        E não é que a famosa vaquinha saiu das rodas de amigos e invadiu gabinetes, estatais e a cúpula política de nossa nação? Sim, a vaquinha tomou conta! Afinal, quem é que vai pagar os oitenta e oito bilhões (BILHÕES!) de reais que foram roubados da Petrobrás? Sem falar no rombo dos cofres públicos, compra superfaturada de refinaria no EUA, o déficit bilionário de 2014 na economia brasileira e os desvios nas obras da Copa do Mundo! Grande contraste com os escândalos milionários de propinas e corrupção.
       E qual foi a solução apresentada por nossos líderes recém eleitos? Vaquinha! Sim, bem ao contrário das promessas de eleição. “Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça” (Provérbios 29.4). A vaquinha é perigosa. Leva à desgraça do trabalhador honesto que tem que entrar na vaquinha para pagar pelo rombo da corrupção. “Um país sem orientação de Deus é um país sem ordem” (Provérbios 29.18). Faltam princípios e orientação. Não para resolver os rombos nos cofres, mas para evita-los.
        Então fica a dica: quando você for abastecer o seu carro, lembre-se que você está na vaquinha. Quando você for surpreendido pelo valor da energia elétrica, lembre-se que você está na vaquinha. Quando você se espantar com o valor do supermercado, lembre-se que você está na vaquinha. Bom, pelo menos a vaquinha com os amigos era divertida. Que Deus cuide das famílias brasileiras, especialmente das que vão precisar abrir mão de muitas coisas para pagar a famosa vaquinha.

Pastor Bruno A. Krüger Serves / CEL Cristo, Candelária-RS
FICA A DICA, Follha de Candelária / Rádio Cristo para Todos

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Liberdade de Expressão

Diante do atentado terrorista contra a revista Charlie Abduo na França, o mundo reflete sobre a importância da liberdade de expressão e imprensa. Dois antigos pensadores, curiosamente franceses, escreveram com maestria sobre o direito de opinar: Voltaire dizia: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” Montesquieu afirmava: “Defenderei sempre o direito de discordarem de mim”.
O alvo óbvio dos terroristas eram cartunistas que vez por outra desenhavam charges críticas e irreverentes de líderes muçulmanos. Doze pessoas foram mortas e viraram mártires do direito de expressar opinião, pessoas que mesmo ameaçadas de morte continuavam a publicar seus traços, suas ideias.

A violência partiu de pessoas identificadas com o islamismo, pessoas supostamente religiosas. Isso me faz lembrar que na Bíblia, nos capítulos 4 e 5 do livro de Atos dos Apóstolos, lemos que os Líderes e Autoridades religiosas daquela época “tentaram silenciar” o testemunho dos apóstolos que falavam abertamente de sua fé em Jesus. As autoridades os prenderam, inclusive os chicotearam, mandaram que ficassem quietos! (4.18) Ordenaram o silêncio de maneira severa e quase terrorista (5.40). Mas os apóstolos Pedro e João e demais seguidores de Jesus afirmavam: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens (5.29).” Eles também diziam: “Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” (4.20). Não podemos silenciar.
A liberdade religiosa e de expressão é uma grande conquista. Por isso devemos estar atentos, a fim de que não nos amordacem, nem pela violência, nem sob aparência de direito, conforme alguns projetos de Lei debatidos em nosso país.
A grande verdade é que “a boca fala do que está cheio o coração.” (Lc 6.45). Lamento ver muita gente sem opinião e com o coração vazio. Lamento aqueles que estão com o coração cheio de mágoa, rancor e ódio. E lamento, sobretudo, aqueles que de uma ou de outra maneira tentam silenciar não simplesmente a voz de jornalistas ou cartunistas, mas tentam silenciar a Voz de Deus, que expressa a sua opinião por meio das Sagradas Escrituras. Na natureza e no dom da vida estão os “desenhos”, os traços daquele que nos ama e nos ensina a amar.

Cartunistas famosos pelos seus traços foram mortos em Paris; mas para o mundo inteiro, um traço vertical atravessado por um horizontal, lembra o local onde Jesus sofreu o maior dos atentados terroristas; mas a ressurreição foi a prova cabal de que ninguém consegue silenciar o Amor de Deus por nós! Expressar este amor em nossas opiniões pode ser um lindo motivo para viver e até mesmo para morrer.

Pastor Ismar L. Pinz
Comunidade Luterana Cristo Redentor
                                                                            08/01/2015 - Pelotas, RS