Invocação
Invocar o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Por este ato (que pode ser acompanhado do sinal da cruz), a Igreja invoca o nome daquele que a si mesmo se revelou como um só Deus em três pessoas. Trata-se de uma invocação, não de um convite ao culto. Portanto, tendo em vista seu caráter sacrificial, o liturgista (que fala em nome da congregação) se une ao povo de Deus nesta prece invocatória, voltando-se para o altar.
Confissão e Absolvição
Como parte preparatória ao culto, a confissão e absolvição -- para usar uma imagem bem realista -- corresponde ao "limpar os pés antes de entrar em casa". Originalmente não fazia parte do culto público, cabendo a cada um a própria preparação antes de começar o culto.
A Confissão dos Pecados é uma preparação para o culto de louvor a Deus. A comunhão e comunicação com Deus exige corações arrependidos e perdoados de seus pecados. É, por essa razão, um ofício preparatório de purificação espiritual. Na Confissão somos purificados para entrar no culto propriamente dito, que começa com o Intróito.
A Absolvição vem após a Confissão e pedido de perdão. Ao pastor cabe anunciar o perdão dos pecados para a congregação fundamentado na autoridade que lhe é outorgada por Cristo. Nesse momento o pastor exerce função sacerdotal, na qual declara o perdão pleno de todos os pecados a todos os que estão verdadeiramente arrependidos. Na Absolvição as palavras devem ser ouvidas e cridas como se fosse a voz do próprio Senhor Jesus Cristo.
Intróito
A palavra "intróito" vem do latim e significa "entrada", "começo". Pelo que se vê, o próprio nome já indica que esta é a parte inicial do culto.
Originalmente o intróito era um salmo de entrada, cantado em forma de antífona (responso) por um coro duplo, no momento em que o oficiante vinha da sacristia. O intróito também anunciava o tema do domingo. Atualmente, na série trienal de leituras, o salmo do domingo exerce esta mesma função. Assim sendo, é costume ler o salmo como intróito. A leitura pode ser tanto responsiva como em uníssono. O Gloria Patri (Glória ao Pai...) é a conclusão do Intróito. Com sua ênfase trinitária, este antigo texto litúrgico distingue o uso cristão dos Salmos do Antigo Testamento, razão por que é falado ou cantado ao final de toda e qualquer leitura dos salmos.
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