sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Jesus restaura a sua voz

Temos um Deus que fala. Ele criou os céus e a terra por sua palavra. Ele deseja comunicar-se com a Sua criação. Portanto, um dos dons que Ele concedeu à humanidade é o dom da linguagem, da comunicação. Ocorre que, depois do trágico episódio da Torre de Babel (Gênesis 11.1-8), quando Deus confundiu a linguagem entre as pessoas, devido à arrogância do ser humano, comunicar-se se tornou algo bem difícil. Muitas vezes, por não sabermos outros idiomas ou até mesmo expressões regionais, a linguagem acaba nos isolando uns dos outros e do próprio Deus.
Em Marcos 9.17 nos é dito que um homem levou seu filho aos discípulos de Jesus para ver se eles poderiam expulsar um espírito imundo que o estava deixando mudo, incapaz de falar. Esse demônio cruel jogava o menino no chão e o atacava com convulsões.  Várias vezes o lançara no fogo e na água para matá-lo. Diante dessa situação, o menino foi incapaz de dizer uma palavra sequer. Ele foi submetido ao silêncio, não sendo capaz de externar seu sofrimento e agonia inimagináveis.
Esse silêncio demoníaco pode parecer muito estranho para nós num primeiro momento. Mas, acredite, ele é real. Existem momentos em que nós também estamos rendidos ao silêncio semelhante àquele menino. Às vezes parece que existe algo fora de nós impedindo que coloquemos pra fora nossa angústia. É uma sensação horrível, que sufoca e nos deixa mudos. Nós simplesmente não podemos falar sobre certas coisas.
Podem ser nossos próprios pecados passados. Nossa culpa nos amordaça de tal maneira que sequer queremos pensar sobre o que temos feito. Muitas vezes são os pecados que os outros comentem contra nós. Eles produzem o mesmo efeito de nos silenciar. A vergonha que sentimos reaparece em nossa memória e somos instintivamente levados a travar nossas bocas.
O que faz com que exista esse silêncio em nós não é diferente daquilo que fez com que o menino ficasse mudo. É o diabo e seus demônios que nos mantêm em silêncio também. Quando o seu passado começa a assombrá-lo, o diabo começa a sussurrar na sua mente: "Será que Deus pode perdoar realmente isso?" E assim, ele nos silencia. Nos sentimos muito imundos para orar; culpados demais para falar sobre isso. Quando nos lembramos das maldades cometidas contra nós, os demônios fecham nossas bocas e sopram em nossa consciência: "Ninguém quer ouvir sobre isso", “pare de amolar a Deus”. A verdade é que precisamos de alguém para nos devolver a voz que perdemos com o pecado e o diabo a fim de que possamos falar de novo com Deus, nossa família, nossos amigos, nossos pastores. Precisamos falar.
Deus deseja que lhe falemos a céu aberto. Ele deseja liberar a nossa voz para que lhe confessemos nossas ofensas e recebamos a cura. Precisamos também de uma voz para falar sobre o perdão àqueles que nos ofenderam. Quando admitimos nossos pecados diante de Deus, aproveitando o grande presente da confissão e absolvição, estamos dando um grito de misericórdia, semelhante ao grito do pai do menino que pediu ajuda para o seu filho. Confissão é encontrar a nossa voz. Deus expulsará o pecado e a culpa que você carrega, pelo sangue de Cristo, do mesmo modo como expulsou aquele demônio do menino. Teremos a nossa vida e voz desimpedidas para andarmos nos caminhos de Jesus e falarmos sobre o Seu grande amor por nós.
Jesus ouve o nosso grito. Ele se deu na cruz para fazer-se o alvo do diabo e todos os seus demônios, o alvo de todos os males que o homem pecador poderia imaginar, o alvo da própria ira de Deus contra todo o pecado. Jesus removeu toda a sua maldade. Porque Ele removeu sua maldade e pecado, Ele também removeu sua vergonha e sua culpa. Ele restaura a sua voz. Ele luta contra os demônios que querem impedi-lo de falar. Ele ouve a sua confissão. Ele responde a sua oração. Ele lhe dá a Sua própria Palavra para confessar. Ele restaura a sua voz para você falar em fé em direção a Ele e no amor para com o seu próximo.
Apenas fale!
Texto original Rev. Anthony Oliphant (pastor da Redeemer Lutheran Church, Elmhurt, Ill). The Lutheran Witness. October, 2015. http://blogs.lcms.org/2015/jesus-restores-your-voice

Traduzido e adaptado pelo Rev. Otávio Augusto Schlender (pastor da Congregação Luterana da Paz de São Vicente, SP).

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Jovens, mulheres e homens se reúnem para orar, louvar e confraternizar!

Temos vivido um tempo muito abençoado na Igreja Luterana de São Vicente. Não apenas os cultos e estudos bíblicos regulares têm sido bem frequentados, bem como as visitas pastorais, programa de televisão, casamentos, etc. Agora também estamos com três grupos bem animados: jovens, mulheres e homens. 

O grupo de jovens tem se reunido em média uma vez a cada dois meses. Parece pouco, mas o envolvimento dos mesmos no trabalho do distrito luterano paulista (congressos, reuniões, etc), bem como nas atividades normais da igreja, é muito especial. A ideia é trabalharmos com mais frequência, partindo de sugestões e ideias dos próprios jovens, através de meditações contextualizadas aos jovens.  


Aliás, em nossa igreja, valorizamos muito a iniciativa dos próprios membros. São eles que têm sugerido os encontros, as programações e promoções. Com isso, conseguimos envolvimento exemplar de todos.

A mulheres, chamadas carinhosamente de "As Poderosas" já tiveram dois encontros, um em Santos, na Igreja Anglicana, e outro na área social do prédio da nossa irmã, Iracema Müller, em São Vicente. O próximo será dia 31 de outubro, provavelmente num parque em Santos. Se você se sentiu interessada em participar, no final do post passarei meu e-mail para você entrar em contato. Terei o prazer em lhe dar todas as coordenadas.  



Na última segunda-feira (28/9) tivemos mais um encontro dos homens, que carinhosamente chamamos de o “Grupo dos Santos”, onde estudamos mais um pouco da Palavra de Deus. Seguindo o tema “saindo da zona de conforto”. Quando nos deparamos em situações que fogem do que estamos acostumados, ficamos com medo, assim como Pedro. “Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar.”(Mt 14. 29-30). Da mesma forma acontece conosco no dia-a-dia, de repente saímos da rotina e ficamos perdidos nessas situações. Com isso Jesus nos mostra que, apesar da nossa pequena fé, seu amor é tremendo em nos socorrer. Ele estende a mão quando caímos e nos coloca em pé novamente para que continuemos a caminhar.




E você jovem, mulher e homem, também gostaria de participar de encontros bem animados, dinâmicos, com meditações especiais da Palavra de Deus que tem a ver com sua vida? Junte-se a nós! Entre em contato comigo pelo e-mail otavioaspastor@gmail.com e eu terei o imenso prazer de lhe dar todas as explicações.

Reverendo Otávio Augusto.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Carta aberta do Presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil sobre a última parada LGBT

Queridos irmãos e irmãs. 
A última parada LGBT realizada em São Paulo, no domingo passado, mais uma vez mexeu com a sociedade brasileira. Em especial, com os cristãos, a partir do protesto de um transexual, que vestiu-se de Jesus Cristo crucificado na cruz, fazendo uma analogia do sofrimento de Jesus com o sofrimento que os travestis sofrem na sociedade civil.
Ainda que muitos de nós tenhamos ficado ofendidos com a cena, por considerarmos uma blasfêmia, não nos compete julgar o transexual (Lc 6.37, 38). Aparentemente, ele pertence a um grupo que busca justamente através da polêmica e do confronto protestar por suas demandas.
Outrossim, nos compete seguirmos a sugestão de Jesus de virar a outra face (Mt 5.39), isso é, não responder protesto com protesto, ódio com ódio, falta de respeito com falta de respeito. A nós compete testemunhar e viver o amor de Jesus a todos os seres humanos, seja heterossexual, homossexual, travesti, etc.; todos nós humilhados pelo pecado que nossos pais Adão e Eva nos legaram (Gn 3; 1 Co 15.21, 22). Somente o Evangelho tem o poder transformador de curar os pecados e somente Cristo atende perfeitamente as principais demandas de cada pecador: a remissão dos pecados e a Vida Eterna (Rm 1.16, Jo 3.16). Como diz uma famosa frase popular, “Jesus não precisa de advogados, mas sim de testemunhas”.
Que em lugar das trevas, haja luz nos corações. Que em lugar do ódio, haja amor em nossos relacionamentos. Que em lugar da intolerância façamo-nos de tudo para com todos, com o intuito de ganharmos almas para Cristo (Mt 5.16; 1 Co 9.22; Jo 15.12; Rm 12.10).
Que, como povo de Deus, continuemos sendo o sal da terra e a luz para o mundo (Mt 5.13, 14), denunciando o pecado, mas superabundando o Evangelho em nossos pensamentos, palavras e ações (Rm 5.20).
Que o amor e a graça do Salvador Jesus nos motivem a viver e testemunhar o que o Senhor tem feito em nossas vidas, hoje e sempre (Sl 118.17)!

Porto Alegre, RS, 10 de junho de 2015.
Reverendo Egon Kopereck – 
Presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Varrido da História

Uma senhora sozinha. No coração, as dores e sofrimentos da vida. Há alguns anos já havia perdido o marido. Há não muito tempo, havia perdido o filho. O único filho. Sozinha enfrenta a vida. Um medo lhe atingiu o coração. O marido e o filho estão sepultados em outra cidade. Por lá não há parentes, conhecidos ou alguém para cuidar dos túmulos. E seu grande medo é que, quando ela também fosse sepultada por lá, a família cairia no esquecimento. E, se ninguém pagasse as taxas administrativas do cemitério, seus túmulos seriam limpos e reutilizados. O nome na lápide seria apagado. Uma família no esquecimento. Varrida para sempre da história. Este era o medo. 
Lembro-me do filme O Gladiador. Para motivar seu exército na batalha, o gladiador Maximus os convida a entrar para a história: "O que fazemos em vida ecoa pela eternidade". É compreensível o medo daquela solitária senhora. O ser humano busca seu espaço, suas conquistas, constrói sua história. Arrisca-se para isto. Quer ser lembrado. Quer ecoar pela eternidade. Quem gostaria de ter sua história apagada, dissipando-se lentamente, perdendo-se a cada amanhecer? Quem gostaria de ter seus nomes arrancados das lápides e jogados no mais profundo esquecimento?
Há alguém que é mais forte do que tudo isto. É maior que este medo de ser esquecido. É maior que a morte. Afinal, com sua própria morte e ressurreição, garantiu que muita coisa vai ecoar pela eternidade. É Jesus, Deus Salvador. Garantiu não apenas a continuação, mas a transformação de nossas histórias e vidas. Não num plano espiritual, abstrato e irreal. Mas garantiu vida real e eterna no novo céu e nova terra.
Este Deus que ecoa tanto na eternidade quando na simples vida diária diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá” (João 11.25-26). Isto é maior do que qualquer esquecimento. É maior do que qualquer lápide apagada e esquecida. Com Jesus, vida eterna. Sem Jesus, desgraça eterna. Sim, a vida continua. Ecoando pela eternidade. Ou no céu, ou no inferno.
Então fica a dica: a ressurreição de Jesus garante que nossas histórias não cairão no esquecimento. Aquela senhora sofrida e solitária jamais será esquecida, nem suas dores e aflições. Deus a comprou com a morte e ressurreição de Jesus. Este amor é maior do que qualquer lápide apagada, túmulo esquecido, nome varrido da história. O que fazemos em vida ecoa pela eternidade. Numa eternidade cheia de reencontros entre cristãos.
Pastor Bruno A. Krüger Serves - CEL Cristo, Candelária-RS

terça-feira, 12 de maio de 2015

Pulando etapas

Deve ser recompensador e agradável viver uma aposentadoria feliz. Colher os frutos de uma vida inteira de trabalho. Para alguns, morar numa casa bacana, aconchegante. Poder andar num bom carro, potente, confortável. Poder viajar, desfrutar de longos dias à beira mar ou curtir um friozinho comendo foundue com um bom vinho e sem preocupação. Tudo fruto de décadas de trabalho e economias. 
 
Sabe o que tenho reparado? Que alguns jovens querem pular etapas. Já querem desfrutar das alegrias da aposentadoria. Observam com inveja os senhores que têm um carro melhor, uma casa melhor, um padrão de vida melhor. Querem isto para eles. Já querem ter o carrão top do ano. Já querem ter a melhor casa no melhor bairro. Querem ostentar algo que a vida ainda não oferece. Querem pular etapas.
 
Quem quer pular etapas precisa lembrar de algo. Os mesmos senhores do carrão e da casona já passaram necessidade. Já viveram de maneira humilde. Moraram em casa cheia de frestas que faziam arder ainda mais o inverno. Bebiam refrigerante uma vez ao ano, no natal. Carregavam seus cadernos para a escola em sacos plásticos do Açúcar União. Aprenderam mecânica na prática, com seus Corcéis, Brasílias e Fuscas. Se hoje tem uma vida confortável, é porque não viveram só na sombra.
 
Tudo tem seu tempo. Não adianta querer pular etapas. E alguns jovens, acelerados pelo consumismo, querem ter o que a vida pode lhes oferecer só daqui a uns 30 ou 40 anos. Cada passo de uma vez. Não é à toa que Deus diz: “Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião” (Eclesiastes 3.1). Há tempo de suar, trabalhar, conquistar. Há tempo de desfrutar, alegrar o coração, curtir os frutos do trabalho.
 
Não há como pular etapas, especialmente uma. Crer em Jesus, “o caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim” (João 14.6). Uma vida regrada, apegadas a amuletos espirituais e seduzidas por conversas religiosas macias. Sem Jesus, toda esta parafernália espiritual é nada. Estar sem Jesus é tentar pular etapas. Estar com Jesus é ter o céu aberto. É ter neste Deus real o perdão, o consolo, a força, a esperança, a salvação.
 
Então fica a dica: não adianta tentar pular etapas. Tudo tem seu tempo. Tempo de trabalhar, suar, conquistar. Tempo de aproveitar os frutos de uma vida de trabalho. Tempo de se arrepender. Tempo de crer em Jesus como Deus. Tempo de ser transformado por este amor incondicional. Não pule etapas. Jesus. É dele que você precisa.

Pastor Bruno Serves - Candelária, RS.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Harry Potter ou a Bíblia?

Certa vez ouvi um especialista na área dizendo que seria inevitável comunicar sem interatividade. Grandes meios de comunicação precisam interagir com seu público alvo. E vice-versa. Perceba isto nos programas de rádio e televisão. Ouvintes e telespectadores enviando E-mails, Tweets, Whatsapps. Dão opiniões, comunicam algum acontecimento, fazem perguntas.
Mas é na democrática internet que tudo isto torna-se gigantesco. Os sites mais acessados são aqueles que abrem espaço para comentários e manifestações dos leitores. Interatividade. Livre. Diferentes pontos de vista, favoráveis e contras.

       Estes dias me aventurei por estes comentários interativos. Foi em uma notícia do Jornal Zero Hora a respeito da deputada estadual Liziane Bayer, que propôs o ensino no criacionismo como ciência nas escolas gaúchas. Postei minha opinião, dizendo que seria bom a sociedade voltar a falar em valores cristãos.
Fui bombardeado. Ateus manifestando-se agressivamente. Não é apenas questão de não crer. É ter ânsia quando se fala de Deus. É tornar-se agressivo quando se ouve o nome Jesus. É chamar de loucos e idiotas os que creem na criação do universo. Nas palavras deles, preferem ler Harry Potter do que a maior farsa, a Bíblia. A proposta da deputada não vai passar, até porque religião e estado são coisas diferentes. Cada um no seu quadrado.
        Mas fico pensando que é fácil ser ateu. É fácil quando a vida vai bem. Quando o emprego é feliz. Quando os filhos têm saúde. Quando nunca se passou por um hospital. Quando as idas ao cemitério são raras. É fácil ser ateu. Parece coisa moderna, científica, acadêmica, evoluída. Quero ver até onde vai o ateu. Quando seu filho estiver correndo risco de vida. Quando perder o emprego. Quando as constantes idas ao cemitério o fizer pensar no sentido da vida. Quando ele mesmo estiver entre a vida e a morte. Na cama de um hospital, à beira da morte, será que ainda vão preferir alguém que lhes fale de Harry Potter? Ou de alguém que lhes fale daquele que fingiram não existir?
       Jesus, Deus real e Salvador, avisou que assim seria: “Todos os odiarão por serem meus seguidores. Nessa época muitos vão abandonar a sua fé e vão trair e odiar uns aos outros. Então muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente. A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará; mas quem ficar firme até o fim será salvo” (Mateus 24.9-13).

       Então fica a dica: é fácil ser ateu quando a vida é tranquila. Ser ateu também é crer. Crer no vazio e no vácuo. Crer que não crê. E, na sua repulsão e aversão à cruz de Jesus, cumprem as palavras de ódio contra os cristãos. E entre Harry Potter e a Bíblia? Ainda prefiro a Bíblia, esta que revela Jesus, um Deus cheio de amor e misericórdia. Um dia será revelado quem fez a escolha correta.
Pastor Bruno A. Krüger Serves - CEL Cristo, Candelária-RS

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O ato de procrastinar

                Procrastinar. Quem nunca procrastinou? Sim! Procrastinar é a arte de deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Adiar tarefas. Deixar para depois. Em uma pesquisa, que parece não ter sido procrastinada, foi apurado que 82% dos universitários brasileiros tem o hábito de deixar para depois as tarefas, trabalhos e teses. Ah! Como é o slogan mesmo? “brasileiro deixa tudo para a última hora”. É só lembrar dos recadastramentos de títulos de eleitor, declaração de imposto de renda e até mesmo as obras públicas (se é que estas terminam).
                Procrastinar pode fazer mal à saúde. Esta é a descoberta de uma pesquisadora canadense. Pessoas que têm o hábito de deixar para depois suas atividades tem maior tendência de sofrer alguma doença cardíaca. Isto porque procrastinar causa estresse, sedentarismo pelo adiamento da realização de exercícios físicos e fortes emoções por ter que trabalhar sempre sob pressão por ter deixado tudo para a última hora.
                Procrastinar não é bom. E é por isto que Deus diz: “Escutem! Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo” (2 Coríntios 6.2). Não procrastine. Deixe-se amar por Deus hoje. Deixe-se ser tocado e transformado pelo amor de Jesus. De sol a sol, os braços de Jesus estão abertos esperando por você e sua família. Agora é o dia da salvação, do perdão, da transformação.
                A vida pode ser diferente. Erros podem ser perdoados. Tristezas podem ser consoladas. Sofrimentos podem ser suavizados. Páginas da vida podem ser reescritas. Relacionamentos podem ser reconstruídos. “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo” (2 Coríntios 5.17). Não procrastine. Hoje é o dia da salvação. Hoje é o dia da transformação. Agora é a hora de estar unido com Cristo. O amanhã pode ser tarde.
                Então fica a dica: procrastinar pode fazer mal à saúde! Estresse, preocupação, agitação, sedentarismo. Uma bomba para o coração! Não procrastine a graça e o perdão de Deus. Não deixe para depois. Não deixe para um outro dia. Pode ser tarde. Hoje é o dia da salvação. Aproveite. A vida pode ser diferente.

Pastor Bruno A. Krüger Serves - Congregação Evangélica Luterana Cristo, Candelária-RS