As duas maiores denominações luteranas do Brasil (juntas somam mais de 90% dos luteranos brasileiros) assinaram documento conjunto que busca orientar sobre o voto nas próximas eleições. “O tema das eleições é algo que sempre nos mobiliza, uma vez que é um momento importante de exercer o direito de cidadania. Como Igreja de Cristo, temos uma responsabilidade pública”, afirmou Walter Altmann, presidente da IECLB. Egon Kopereck, presidente da IELB, lembrou que ”fé e ação política não se excluem. Não se deve subestimar a diferença que um simples voto pode fazer”.
O pastor presidente da IECLB e o pastor presidente da IELB disseram estar muito animados com a assinatura conjunta. As duas igrejas têm origem na Reforma de Lutero, mas nasceram de formas diferentes. Enquanto a IECLB tem uma relação histórica mais próxima com a Europa, a IELB tem seus vínculos originais com o Sínodo Missouri, dos Estados Unidos. Esta vinculação histórica diversa trouxe algumas ênfases doutrinárias diferentes. Nos últimos anos, contudo, as duas Igrejas Luteranas mantêm um diálogo mais próximo. Cooperam em diversas atividades, entre as quais a Comissão Interluterana de Literatura (CIL) e a Comissão Interluterana de Diálogo (CID).
Leia o documento na íntegra, clicando aqui!
Pelo que entendi dos dirigentes da IELB e da IECLB, o negócio é ficar em cima do muro para não correr o risco de ofender o PT e tudo o que ele representa e ofensivo aos cristãos.
ResponderExcluirAdmiro a posição daqueles que têm representatividade nas Igreja Católica, Batista e Assembléia de Deus: esses, por coerência cristã, não aceitam o PT e assemelhados (flagrantemente favoráveis ao aborto e outras condudas pecaminosas). Não é à toa que os Luteranos constituem minoria evangélica e não demonstram uma Igreja em crescimento no Brasil. A IELB e a IECLB são regionalistas, como se o Brasil é que fosse extensão do Rio Grande do Sul - e, é bem possivel que esse seja o motivo que explicaria porque essas igrejas não são conhecidas pela grande maioria dos cristãos brasileiros.
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Heitor Damasceno Costa
"Se você tomar o trem errado, de nada adiantará andar pelo corredor no sentido contrário."
ResponderExcluirDietrich Bonhöffer - Teólogo e Pastor Luterano executado por Adolf Hitler por se opor ao nazismo.
Será que os dirigentes da IELB e da IECLB desconhecem a história do Pastor Luterano Dietrich Bonhöffer?
Caro amigo leitor, Heitor Damasceno Costa!
ResponderExcluirAgradecemos sua opinião. É sempre bom saber que nossas postagens são lidas e causam reflexão nos leitores. A postura dos luteranos historicamente tem sido de não partidarização. A separação entre igreja e estado, doutrina bem clara entre os luteranos, muitas vezes é confundida com uma apatia completa às coisas concernentes ao governo. Isto é uma verdade e precisamos reconhecer. Mas não temos a postura de indicar a quem votar. Entendemos que isto não cabe à igreja como instituição. Com relação às Eleições, o papel da instituição é preparar seus membros para que reflitam sobre a importância de votar bem, de viver a sua cidadania de maneira digna. Cabe a cada um decidir qual é o melhor partido ou candidato. Quando uma denominação religiosa assume uma linha partidária coloca em risco a sua imagem perante a sociedade e pode incorrer numa inversão de papéis. Como denominação não temos candidato nem partido, mas incentivamos aqueles que demonstram interesse em servir na vida pública a que se comprometam de maneira digna e cumpram seu trabalho com honradez e temor a Deus.
Se quiseres continuar a conversar sobre o assunto, envie-nos um email: ielbsaovicente@gmail.com
Grande abraço, Pr Marcos Weide
O documento das duas Igrejas Luteranas é muito interessante. Ali deixa-se claro por qual motivo uma igreja, n importando a denominação, n deve se pronunciar a favor de determinado partido político.
ResponderExcluirUma igreja n pode ser "famosa" ou "conhecida" por apoiar ou criticar partidos ou pessoas, e sim, pela verdade do seu evangelho pregado. Com a instrução doutrinária segundo o q Jesus nos ensinou as igrejas fazem o seu papel de instruir seus membros, é como ensinar a pescar, vc n dá o peixe e sim ensina, instrui a melhor maneira de fazê-lo.
Nossa história nos mostra o q é ter alguém nos dizendo em quem devemos votar, não, n estou falando de Ditadura, estou falando d antes disso, a nossa República Velha, época na qual existia o famoso "voto à cabresto", ou seja, os ricos indicavam em quem seus trabalhadores deveriam votar... soa semelhante à algo??? Pois é, n queremos q acabem c o nosso direito de pensar e d decidir o q consideramos melhor, como cristãos politizados temos consciência d q nosso voto faz parte de um exercício de cidadânia, nossa liberdade, nosso direito...
Acredito q por sermos cristãos n somos incapazes de pensar e refletir, n acredito q precisamos q alguém nos diga o q é melhor ou n, acredito q temos a sabedoria suficiente para julgarmos o q está e é de acordo c o q Deus nos revela na Sua palavra, a Bíblia.
Q Deus abençoe nossas decisões tds os dias de nossas vidas.